Robson S. Garcia
Acólito e Leitor

É certo que nos sentimos muito bem quando vamos a algum lugar e somos recebidos com carinho e atenção. Há uma vontade de permanecer, e se a acolhida foi verdadeira, permanecemos de fato. Por isso que onde somos bem recebidos normalmente dizemos que nos sentimos “em casa”.

Não poderia ser diferente quando vamos à casa do Pai, e neste ponto a Igreja nos diz que “Qualquer pessoa que procure a comunidade eclesial deve ser recebida com carinho por alguém que a escute e ajude a encontrar uma solução para a sua necessidade.” (Doc 100,CNBB).

Deste modo acolher é muito mais do que receber alguém na porta da igreja, é antes de tudo um gesto de amor e caridade.

A pastoral da acolhida, um serviço destinado a “receber bem” e ir ao “encontro” das pessoas, com o objetivo de integrá-las na celebração, na comunidade, na paróquia, para que sejam membros vivos e atuantes do povo de Deus, através de uma vivência de comunhão e participação, em vista da missão.

Acolher é abrir o espaço do coração para receber e abrigar o próximo como ele é, uma atitude consciente e voluntária, que faz com que o outro tenha o sentimento de pertença comunitária, escutar, ajudar os que mais necessitam (gestantes, idosos e portadores de deficiências) e abrir caminho aos de fora, ou seja, os que não participam assiduamente da Comunidade.

Para participar da pastoral requer apenas abertura de coração para um gesto de generosidade com o semelhante. É ter os braços sempre abertos para a chegada de alguém e se tornar evangelizadora pela sua vida e missão.  

“Acolhei-vos, pois uns aos outros, como Cristo vos acolheu para a glória de Deus.”

Rm 15,7