João Souza, Olinda Longato de Souza e Lucas Souza 
Coordenação de Acólitos e Coroinhas

Muito pouco se sabe sobre a vida e a história de São Tarcísio, mas pelo que se tem em registros, observa-se o grande amor que ele tinha pela Eucaristia.

Tarcísio era um menino, que atuava como coroinha na Igreja de Roma por volta do século III d.C. Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa. Nesta época, os cristãos eram perseguidos pelo Imperador Romano e, por isso, celebravam a missa nas catacumbas embaixo da terra.

Por causa disso, muitos cristãos foram presos e depois mortos. Assim, criou-se o costume de levar a comunhão às escondidas para os cristãos presos, de modo que esses não desanimassem e nem perdessem a fé.

Um dia, às vésperas do martírio de um grande grupo de cristãos, o Papa Sisto II, não tinha quem mandar para levar a comunhão. Foi então que Tarcísio, com apenas 12 anos, ofereceu-se para o serviço. Sendo questionado sobre a possibilidade de morrer nas mãos dos romanos, o menino afirmou que preferiria morrer do que entregar a eucaristia nas mãos de pagãos.

Diante disso, o Papa aceitou que Tarcísio levasse a comunhão até os cristãos. Passando por uma estrada chamada Via Ápia, o menino foi abordado por rapazes que queriam saber o que ele levava escondido em suas mãos. Após ter negado mostrar a eucaristia aos pagãos, Tarcísio foi apedrejado até a morte. Quando foram procurar o que ele levava, as hóstias haviam sumido misteriosamente. Um soldado cristão viu Tarcísio caído e o levou até as catacumbas, onde foi sepultado.

Pelo seu exemplo de amor à Eucaristia, São Tarcísio hoje é considerado Padroeiro dos acólitos e coroinhas, servindo de exemplo para as crianças e jovens que hoje servem ao altar do Senhor com alegria e prontidão.

Fonte: MANUAL DE ACÓLITOS – PARÓQUIA SANT’ANA DE ITAÚNA, 2007 (Adaptado)